Como Calcular o CAC: Guia Prático Para Reduzir Seus Custos

Ilustração de conceito de cálculo do CAC com gráficos e ícones de marketing digital
Aprenda como calcular o CAC e use métricas para equilibrar custos, melhorar retenção e aumentar a lucratividade.

Imagine uma loja lotada, vitrines brilhando, campanhas rodando a todo vapor. Os clientes entram e saem. Mas, afinal, quanto custa para cada um deles abrir a carteira e comprar de você? Se essa dúvida sempre bate no fim de cada mês, chegou a hora de conhecer de verdade o famoso CAC – o custo de aquisição de clientes.

No e-commerce, no varejo físico, na empresa de serviços ou nas startups digitais, saber como calcular o custo para conquistar um novo cliente não é apenas uma questão de curiosidade. É sobrevivência. Quando o CAC foge do controle, a saúde financeira treme, e aquela ideia de crescimento exponencial vira só planilha vermelha.

Neste guia prático, vamos entrar juntos no universo do CAC, destrinchar seu conceito, sua relação com o tal LTV, as estratégias que realmente podem baixar esta conta… e até como automações (como as da IziCRM) se encaixam nesse quebra-cabeças.

Cuidar do CAC é cuidar do futuro da empresa.

Primeiro passo: entendendo o que é CAC

Não adianta querer reduzir custos sem saber do que está falando. CAC, ou custo de aquisição de clientes, é o valor médio que uma empresa desembolsa para transformar um prospect em cliente pagante. Inclui todo o esforço de marketing, do anúncio à reunião de vendas, passando pelo envio de e-mails e aquele desconto estratégico.

Resumindo: é a soma de tudo o que foi investido para convencer alguém a comprar. Isso envolve anúncios pagos, comissão de vendedores, salário da equipe de marketing, softwares de automação, brindes, feiras, eventos… Se isso ajudou a fechar a venda, entra na conta. Por isso, às vezes, calcular o CAC parece mais arte do que ciência exata.

Colocando na ponta do lápis: a fórmula do CAC

  • Some todos os custos de marketing e vendas do período analisado.
  • Conte quantos novos clientes foram conquistados nesse mesmo intervalo.
  • Divida o valor total investido pelo número de novos clientes.

O CAC é uma média, não um valor fixo.

Se, em um trimestre, você gastou R$ 10.000 com marketing e vendas e trouxe 50 novos clientes:

CAC = 10.000 / 50 = R$ 200 por cliente

Pode parecer simples, né? Mas o segredo está nos detalhes…

O valor do cliente: falando de LTV

Agora que a dúvida sobre como calcular o CAC ficou mais clara, chega outra pergunta: “Valeu a pena investir tudo isso em cada cliente?” O LTV — ou lifetime value, o valor do tempo de vida do cliente — responde isso. Ele mostra quanto, em média, cada cliente deixa na empresa do início ao fim do relacionamento.

Por exemplo, imagine um cliente que faz compras mensais no seu e-commerce, gastando R$ 100 por mês, e costuma permanecer por 2 anos. Seu LTV será R$ 100 x 24 meses = R$ 2.400.

O jogo fica interessante porque o CAC só faz sentido, de verdade, quando comparado ao LTV. Não basta conquistar clientes, é preciso garantir que eles fiquem na casa por tempo suficiente para cobrir não só o que gastou para trazê-los, mas gerar lucro de verdade.

LTV precisa ser sempre maior que o CAC. Senão, a conta não fecha.

Como encontrar essa relação

Um bom índice de referência, usado mundialmente, é manter o LTV três vezes maior que o CAC. Assim, se o custo para conquistar um cliente for R$ 200, ele deveria gerar pelo menos R$ 600 ao longo do relacionamento. Se esse equilíbrio some, o negócio começa a patinar.

Se você quiser se aprofundar, alguns especialistas detalham sobre essa relação CAC x LTV e outras nuances fundamentais para manter resultados saudáveis.

Calculadora e papéis com cálculos de custos de aquisição

Como montar o cálculo do CAC na prática

Muita gente se perde tentando listar todos os custos envolvidos. Para evitar esquecer valores importantes ou inflar a conta mais do que deveria, crie categorias que ajudem na separação.

  • Gastos de publicidade online/offline: Facebook Ads, Google Ads, banners, outdoors, panfletos.
  • Salários e comissões da equipe de vendas (ou parte proporcional, se os vendedores também cuidam de clientes antigos).
  • Ferramentas de CRM (como a IziCRM), automações, plataformas de e-mail marketing, ferramentas de analytics.
  • Despesas com feiras, eventos, brindes e amostras.
  • Cursos de capacitação para a equipe de vendas e de marketing.

Vamos a um exemplo:

  • Publicidade (Google, Insta, Facebook): R$ 4.000
  • Salário fixo dos vendedores: R$ 3.000
  • Comissões dos vendedores: R$ 1.000
  • Ferramentas e plataformas (incluindo IziCRM): R$ 400
  • Custos com brindes e envio de amostras: R$ 600

Total no período: R$ 9.000

Agora, suponha que você conquistou 30 novos clientes nesse intervalo:

CAC = 9.000 / 30 = R$ 300 por cliente

Se seu ticket médio for R$ 120 e os clientes comprarem apenas uma vez, pode parar — já está no prejuízo. Mas se parte desses clientes repetir a compra, o jogo muda.

Usando o CAC para tomar decisões reais

Com o CAC calculado, fica (quase) fácil tomar decisões como:

  • Investir mais ou menos em publicidade
  • Criar campanhas de indicação
  • Redefinir a comissão dos vendedores
  • Testar canais novos com menor custo

CAC não é meta. É bússola.

Estratégias para diminuir o custo de adquirir clientes

Depois que sabemos quanto custa trazer gente nova para a loja, o passo seguinte é trabalhar para baixar esse investimento. E, ao contrário do que muita gente pensa, não é só apertar o orçamento — envolve criatividade, tecnologia e uma integração fina entre marketing e vendas.

Segmentação: falando com quem quer ouvir

Estudos mostram que uma boa segmentação de público-alvo torna a aquisição de clientes consideravelmente mais barata. Não faz sentido investir rios de dinheiro falando com gente que nunca vai comprar seu produto. Compreender exatamente quem são seus clientes ideais permite direcionar mídia paga, estratégias de inbound marketing e esforço de vendas para as pessoas certas, economizando tempo e dinheiro.

  • Defina perfis detalhados de clientes (idade, renda, hábitos…)
  • Separe sua comunicação por estágio de maturidade do lead
  • Retire do foco os leads frios que só custam dinheiro

Conteúdo relevante: faça o cliente chegar até você

Em vez de empurrar ofertas para todos os cantos, construa um caminho de educação para o público. Segundo pesquisas, empresas que investem em conteúdo relevante conseguem reduzir seus custos de aquisição em até 61% em comparação com métodos tradicionais.

Além disso, leads bem nutridos são até 10 vezes mais propensos a converter. Invista em blog, vídeos, podcasts, ebooks e materiais educativos. Esse “ecossistema de valor” faz seu cliente confiar e comprar.

Equipe de marketing e vendas discutindo estratégias conjuntas

Automação de marketing: fazendo mais com menos

Sistemas de automação, como o da IziCRM, podem agir como um braço extra da equipe. Eles permitem disparar campanhas personalizadas, rastrear cada ação do lead, distribuir conteúdo na hora certa e fazer abordagens automáticas pelo WhatsApp, por exemplo, sem perder o toque humano.

Automatizar é liberar tempo para pensar (e lucrar).

Segundo dados de mercado, o setor de automação de marketing não para de crescer e já movimenta bilhões. Quem não aproveita está, na prática, deixando dinheiro na mesa.

Campanhas de incentivo e treinamento da equipe

O CAC tem muito a ver com a energia (e preparo) dos times de vendas e marketing. Campanhas de incentivo ajudam a manter colaboradores engajados. Funcionários desmotivados custam caro — não só em salários, mas também em perda de vendas.

  • Premiações por metas atingidas
  • Reconhecimento público de conquistas
  • Treinamentos práticos e constantes

Invista em retenção e indicação

Enquanto muitos se concentram apenas em conquistar, pesquisas mostram que manter um cliente sempre custa menos do que trazer um novo. O esforço para convencer alguém que já conhece a sua marca é menor. E, não menos importante, clientes satisfeitos indicam novos compradores — o chamado boca a boca digital.

Pense: uma indicação é um cliente novo de CAC quase zero.

O papel das métricas: marketing digital sob a lupa

A magia está nos dados, mas só se eles forem claros e confiáveis. Uma gestão de CAC só funciona bem quando todo mundo fala a mesma língua e monitora as métricas corretas, do funil ao pós-venda.

Entre os principais indicadores para acompanhar:

  • Origem dos leads (orgânico, pago, indicação…)
  • Percentual de conversão por canal
  • Tempo médio do ciclo de vendas
  • Ticket médio do cliente
  • Custo por lead
  • Custo total do funil

A tecnologia pode ajudar (e muito). Ferramentas de CRM e automação, como a IziCRM, consolidam essas informações em painéis práticos, onde é possível detectar rapidamente onde estão os maiores custos do processo e encontrar pontos de ajuste.

O que não é medido, não pode ser melhorado.

Ferramentas que ajudam

  • IziCRM: controle de atendimentos, automações de WhatsApp e integração total dos dados de conversão.
  • Google Analytics: acompanhamento das taxas de conversão e origem do tráfego.
  • Planilhas personalizadas: controle manual de investimentos e resultados.
  • Plataformas de automação de marketing: gestão de campanhas, fluxos de conteúdo, disparos e segmentação.

Painel digital com gráficos de métricas de vendas

O e-commerce como laboratório do CAC

O comércio eletrônico, com seus dados detalhados, funciona quase como um laboratório para testar estratégias de redução de CAC. Aqui, tudo é mensurável: visitas, conversão, recorrência, ticket médio… O impacto direto de mudar uma campanha ou ajustar o público aparece quase imediatamente nos números — inclusive no CAC.

Como o e-commerce lida com o CAC?

  • Testes A/B rápidos: troque banners, mude call-to-action, varie as promoções e veja em tempo real qual reduz o custo de cada conversão.
  • Automação de follow-up: ferramentas como a IziCRM fazem acompanhamento pós-venda automático, aumentando a chance de recompra e diminuindo o CAC efetivo.
  • Monitoramento constante: tudo pode ser acompanhado em dashboards e relatórios que mostram onde está o maior investimento com menor retorno.
  • Campanhas de remarketing: clientes que abandonam carrinho voltam a comprar com ofertas personalizadas, reduzindo o custo por cliente fechado.

No e-commerce, cada ajuste no CAC aparece em tempo real.

E quando conquistar dói no bolso?

Se você percebe que está gastando demais para “comprar” novos clientes, talvez seja hora de parar, respirar, e recalcular a rota. O caminho? Apostar nos clientes antigos, reforçar a retenção, investir em indicações e promoções criativas para a base já conquistada.

Como mensurar e melhorar os investimentos

Às vezes, mesmo com todos os cuidados, o CAC parece incontrolável. Só que há sempre alternativas para readequar o investimento e buscar novas formas de equilibrar o jogo:

  • Revise periodicamente os custos fixos e variáveis dos canais de aquisição
  • Pare de investir nos canais que entregam leads frios ou caríssimos
  • Priorize as estratégias de retenção e pós-venda (clientes felizes compram e indicam mais!)
  • Use ferramentas para auditar campanhas e identificar desperdícios
  • Nunca esqueça de revisar o funil e cortar etapas ineficientes

Cliente feliz indicando amigo ao e-commerce

Um cliente satisfeito é um vendedor silencioso (e gratuito).

Conclusão

Calcular o CAC não é só matemática, envolve estratégia e visão de longo prazo. Quando cada real investido é pensado em conjunto com o LTV, o negócio caminha para a saúde financeira, a expansão e a sustentabilidade. E quando ferramentas de automação, como a IziCRM, entram na rotina, há ainda mais clareza e praticidade para realinhar rotas antes de perder dinheiro.

Reduzir o custo de adquirir novos clientes passa — e muito — por integrar marketing e vendas, apostar no conteúdo relevante, automatizar processos, segmentar melhor o público e, principalmente, olhar com carinho para quem já está dentro de casa: seu cliente fiel.

No fim, o segredo está no acompanhamento contínuo, na mensuração dos pequenos detalhes e nas mudanças rápidas quando os resultados apontam uma nova direção. Se você deseja vender mais gastando menos, conheça as soluções da IziCRM e descubra como simplificar seu atendimento, integrar ferramentas e automatizar follow-ups pode transformar de verdade o seu negócio.

Perguntas frequentes

O que é CAC e para que serve?

CAC significa custo de aquisição de clientes. Serve para mostrar, de forma direta, quanto uma empresa gasta em média para conquistar cada novo cliente. Com esse número em mãos, é possível avaliar se a estratégia atual vale a pena ou se é preciso ajustar investimentos e esforços em marketing e vendas. O CAC ajuda a prevenir prejuízos e fortalecer a saúde financeira do negócio.

Como calcular o CAC na prática?

Primeiro, some todos os gastos de marketing e vendas em um período específico. Depois, divida esse valor pelo número de novos clientes adquiridos no mesmo intervalo. Por exemplo, se você gastou R$ 5.000 e conquistou 25 clientes, o CAC foi de R$ 200 por cliente. Inclua todos os custos relevantes: anúncios, salários, comissões, eventos, softwares e brindes. E lembre-se: não existe fórmula pronta, mas sim adaptação para a realidade do seu negócio.

Quais fatores influenciam o CAC?

Vários fatores impactam seu CAC, como canais de aquisição utilizados (anúncios pagos, marketing de conteúdo, vendas diretas), segmentação do público, qualificação dos leads, complexidade do processo comercial, treinamento e engajamento da equipe, tecnologia adotada e tempo de ciclo de vendas. Ajustar cada uma dessas variáveis pode aumentar ou diminuir rapidamente o custo de conquistar um novo cliente.

Como reduzir o custo de aquisição de clientes?

Invista em segmentação de público, produção de conteúdo relevante, automação de marketing (como a feita pela IziCRM), treinamento da equipe de vendas, campanhas de incentivo, retenção e programas de indicação. Monitorar campanhas, identificar canais caros e focar em ações de maior retorno são caminhos já comprovados para baixar o CAC, como mostram muitos estudos sobre o tema.

Qual o valor ideal de CAC para empresas?

Não existe um valor único de CAC considerado ideal para todas as empresas. O número adequado depende do seu segmento, preço do produto ou serviço e, fundamentalmente, do LTV. O recomendado é que o LTV seja ao menos três vezes maior que o CAC. Isso garante que cada cliente conquistado deixa retorno suficiente para cobrir custos, remunerar o negócio e gerar lucro. Cada segmento e empresa deve buscar esse equilíbrio para crescer de forma sustentável.

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